A Energisa, que está construindo três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no Rio Grande, junto aos municípios de Bom Jardim, São Sebastião do Alto e Santa Maria Madalena, cujo licenciamento ambiental está a cargo do Instituto Estadual do Ambiente (Inea-RJ), atendeu a uma solicitação do Ibama de Nova Friburgo para tornar permanente um Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), dos três centros temporários que serão instalados na região, visando monitorar e manejar os animais quando do processo de enchimento dos reservatórios das usinas. Esta é uma entre outras ações que visam a perfeita adequação ambiental dessas centrais hidrelétricas, o que demonstra a efetiva preocupação da Energisa com a preservação do patrimônio ambiental da região.
O Centro de Triagem de Animais Silvestres desafogará os trabalhos do Ibama local na área de fauna, evitando que muitos animais apreendidos nas ações de fiscalização sejam levados para outros municípios, às vezes distantes e com clima totalmente diverso de seus locais de origem.
A ideia é que os animais apreendidos sejam depositados no Centro de Triagem e, depois de devidamente reabilitados, encaminhados à soltura em seus habitats. Os animais que porventura não puderem ser soltos na região serão devidamente encaminhados pelo Ibama para criadouros científicos, conservacionistas ou até mesmo comerciais.
Todo o processo de construção e manutenção do Cetas será efetuado pela própria Energisa, arcando com todos os custos, estando o Ibama encarregado de dar somente as orientações técnicas de seu funcionamento. Inicialmente o Cetas será específico para aves, o que já desafoga sobremaneira os trabalhos do Ibama, uma vez que aproximadamente 80% dos casos de apreensões de fauna envolvem essas espécies, cabendo os restantes 20% a mamíferos, répteis e insetos.
"Acreditamos que a partir do ano que vem já teremos condições de utilizar este Cetas em nossa Região Serrana. A sociedade serrana ganha muito com essa iniciativa", diz Mauro Zurita Fernandes, coordenador do Ibama em Nova Friburgo.
Fonte : A Voz da Serra
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