domingo, 18 de maio de 2014

Inauguração do Núcleo de Atividades Ambientais CECNA – Três Picos

No dia 07 de maio de 2014 foi realizado o primeiro evento do Núcleo de Atividades Ambientais CECNA - Três Picos. O Núcleo encontra-se na localidade de Três Picos, no distrito de Campo do Coelho, no município de Nova Friburgo, RJ. Está localizado também próximo ao Parque Estadual dos Três Picos, o maior do estado do RJ, contribuindo para a conservação da natureza e conscientização ambiental das comunidades do entorno do parque.




Nesse dia, 43 alunos do curso de formação de professores do Colégio Estadual Pandiá Calógeras, do município de São Gonçalo, da Região Metropolitana do RJ, visitaram o Núcleo CECNA - Três Picos. Foram realizadas três atividades: uma palestra sobre o Parque Estadual dos Três Picos, proferida por um funcionário do INEA, Instituto Estadual do Ambiente, órgão gestor do parque; o plantio de 60 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica com o objetivo de enriquecer a mata existente na propriedade; e uma conversa sobre agricultura orgânica, ou seja, sem a utilização de agrotóxicos, na propriedade vizinha ao Núcleo.

Esta é a primeira das muitas atividades que serão realizadas pelo CECNA em seu Núcleo de Permacultura e Educação Ambiental. O objetivo geral será desenvolver projetos de conservação da natureza e desenvolvimento sustentável, através de bioconstrução, agricultura orgânica e agroflorestal, ecoturismo, além de pesquisa, interpretação, recuperação e educação ambientais. Essas atividades tem como fim principal a formação de multiplicadores do conhecimento ambiental, visando colaborar para um mundo socialmente mais justo e ambientalmente mais responsável para as atuais e futuras gerações.

Vídeo da visita

Palestra sobre o Parque Estadual dos Três Picos

Todos atentos à apresentação

Conversa sobre agricultura orgânica

Alunos durante a explicação sobre orgânicos 

Alunos posando para foto com as mudas a serem plantadas

Aula na floresta

Colocando a mão na terra

Momento de descanso e descontração em meio ao verde

Todos os visitantes do colégio

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Chileno cria purificador de água que pode ser esperança para América e África

Um purificador revolucionário, desenhado no Chile, que transforma a água em plasma e consegue eliminar todos seus vírus e bactérias, beneficiará antes do fim do ano cerca de 10.000 famílias de Haiti, Bolívia, Gana e Chile.

Essa é apenas uma pequena parte dos 768 milhões de pessoas no mundo que não têm acesso à água limpa, segundo dados das Nações Unidas.

O chileno Alfredo Zolezzi, à frente dos laboratórios do Advance Innovation Center (AIC), de Viña del Mar (costa central), é autor de uma experiência científica que, pela primeira vez, torna água contaminada em plasma, o quarto estado da matéria além do líquido, sólido e gasoso.


O plasma é obtido com a ionização dos átomos, que perdem sua cobertura de elétrons e ficam todos desordenados.

Estrelas como o Sol se encontram em estado plasmático, e o plasma também é usado para gerar luz em fluorescentes e em modernos aparelhos de televisão.

Diferentemente dos purificadores atuais, o dispositivo criado por Zolezzi acelera a água, aplicando-lhe uma descarga elétrica, transforma-a em plasma e destrói todos os vírus e bactérias em um processo com o qual se obtém água mais pura do que a que chega às nossas casas.

O dispositivo, um tubo de 30 centímetros de comprimento, é alimentado com eletricidade, mas também poderia sê-lo com baterias dotadas de requisitos específicos.

Além disso, o cientista afirmou que exige muito pouca energia e infraestrutura, condições ideais para ser usado em aldeias remotas e pobres.

Embora Zolezzi tenha deixado claro em seu laboratório de inovação que não é um filantropo e que quer ganhar dinheiro com sua invenção, sua meta agora é fazer uma aliança com grandes empresas e organizações internacionais que garanta que a tecnologia chegue aos mais necessitados.

“O que nós buscamos é romper o paradigma e demonstrar que a tecnologia e a pobreza conversam, sim. A tecnologia não chega aos pobres, ou chega até eles quando está obsoleta, e o que queremos é, justamente, desenvolver ciência avançada e conectá-la com problemas reais”, disse Zolezzi, entusiasmado.

“O desafio está em fazer as grandes companhias verem que é eficaz um modelo de negócios que ponha a inovação primeiro a serviço dos mais necessitados e depois busque aplicações comerciais”, afirmou.

Zolezzi não quis vender essa descoberta. Simplificou-a para que seja fácil de usar em qualquer lugar e se assegurou de que essa tecnologia possa mudar a vida dos que têm menos antes de ser comercializada em larga escala.

Ele também concebeu variações do purificador para que possa, no futuro, ser fabricado em impressoras 3D.
O projeto avançou neste último ano: foram selecionados os países onde vai ser produzido em larga escala e onde será testado com ajuda do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da ONG Fundação Avina. Ambos capacitarão a população de cada país e documentarão as dificuldades antes de uma distribuição global, que chegaria em 2015.

“Não é o mesmo tê-lo na África, em um lugar de muito calor e baixa umidade, ou no altiplano boliviano. Tecnicamente, poderiam representar desafios diferentes”, explicou Zolezzi.

Depois, medirão o impacto. “Levar água é higiene, higiene é saúde, saúde é desenvolvimento, desenvolvimento é dignidade”, destacou.

Antes de preparar o purificador para viajar pelo mundo, Zolezzi testou seu funcionamento com várias famílias do acampamento San José de Cerrillos, um bairro precário de Santiago onde não havia água potável corrente.

“A água saía suja, e tínhamos muitos problemas de saúde, sobretudo, estomacais. Embora tivéssemos água, ficávamos doentes do mesmo jeito”, explicou à AFP Rosa Reyes Vargas, ex-líder comunitária do assentamento.

“A água do purificador era cristalina, saía limpinha, tinha um gosto bom. Quando o purificador chegou, não tínhamos medo de fazer suco”, contou a mulher, que desde então foi realocada, junto com outras famílias, para um bairro de casas populares de Santiago.

Agora que não mora mais no assentamento, Rosa diz sentir falta do aparelho.


“Na vida, é melhor viver sem luz, mas com água, porque a água é a vida, você precisa dela para viver”, afirmou.

Fonte: Terra

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Anda Friburgo - Circuito Ecoturismo e Arte - "Rota do Mão de Luva" - 04.05.2014

No dia 04 de maio de 2014 foi realizada uma caminhada no Circuito Ecoturismo e Arte - Rota do Mão de Luva, entre os distritos de São Pedro da Serra e Lumiar, no município de Nova Friburgo. O evento faz parte do projeto Anda Friburgo, uma realização da Empresa de Turismo Receptivo – ETR, que conta com o patrocínio e a participação de representantes do CECNA, de outras instituições e da sociedade. O Anda Friburgo está inserido no Anda Brasil, um projeto a nível nacional que tem como objetivo incentivar nos participantes e na comunidade o cuidado com a saúde física e promover o bem-estar através do contato com a natureza.

Esta edição do Anda Friburgo teve a participação de sessenta e sete pessoas e contou com a presença do Anda Rio das Ostras, representantes da empresa Herbalife, do Centro de Estudos e Conservação da Natureza (CECNA) e da sociedade civil.


Mapa 1: Localização do percurso. Clique na imagem para ampliar

Mapa 2: Detalhes do percurso em imagem de satélite. Clique na imagem para ampliar


Imagem 1: Foto oficial da caminhada

O circuito Ecoturismo & Arte é também conhecido como “Rota do Mão de Luva”, isso devido a história do português Manoel Henriques, um contrabandista de ouro que ficou conhecido por usar luva em uma das mãos, e teria passado, ou até criado este caminho para transportar o ouro e também fugir dos militares. Segundo a lenda, “Mão de Luva” enterrou uma grande quantidade de ouro em locais secretos pelo qual passou, como na localidade de Pedra Riscada em Lumiar.

A rota está localizada entres os distritos de São Pedro da Serra e Lumiar, duas regiões que possuem um histórico de colonização suíço-alemã que remonta ao século XIX e que se faz presente até hoje nos traços físicos de grande parte da população local. Ainda no século XIX e início do século XX, toda a região passou pelo devastador ciclo do café, porém, devido às características do relevo e da organização social com forte base familiar, as pastagens não dominaram o espaço após o fim dos cafezais.

Atualmente, São Pedro e Lumiar são conhecidos pelos friburguenses e turistas, que buscam tranquilidade e contato com a natureza. Os dois distritos possuem uma abundância em recursos hídricos, como belas cachoeiras e rios, ecossistemas bem preservados, além de bons acessos viários e serviços básicos de eletricidade, telefonia, TV, internet, uma boa rede hoteleira e gastronômica.

O trajeto percorrido foi de aproximadamente 9,2 km, em um caminho com cerca de 45% de estrada de terra, e 55% de estrada com asfalto. O ponto de encontro foi na praça de São Pedro da Serra, que está a uma altitude aproximada de 728 metros acima do nível do mar. Todos os participantes se reuniram no local, onde foram realizados alongamentos e algumas instruções foram passadas. No entorno, restaurantes, pousadas, mercados, centro de informações turísticas, residências e ponto de ônibus, o que demonstra uma boa infraestrutura do distrito de São Pedro.

 Imagem 2: Concentração na Praça de São Pedro da Serra (início do alongamento)

Com aproximadamente 2 km de subida, o início do percurso é marcado por algumas elevações com pastagem, mata nativa, árvores frutíferas, plantação de eucaliptos e bananas, e alguns pontos de mirante que permitem observar cadeias de montanhas da região como a serra onde se localiza o Pico da Sibéria. Uma área muito arborizada onde a cobertura florestal predomina, mas também com diversos pastos e construções. Foi possível ainda, avistar algumas aves, como um bando de maritacas e outras espécies não identificadas.

Imagem 3: Participantes subindo no início da caminhada

O ponto mais alto do trajeto está a 1078 m de altitude, onde é possível avistar o pico da Boa Vista, que tem cerca 1980 m de altitude, e está localizado entre os municípios de Nova Friburgo, Trajano de Moraes e Macaé. Este ponto é um marco divisor, onde começa a descida da trilha e já é possível observar atividades agrícolas mais intensas, pastagens em áreas bem íngremes e maiores sinais de erosão na estrada.

Imagem 4: Pico da Boa Vista - 1980m

Após uma hora e meia de caminhada, chega-se a comunidade de Boa Esperança de Cima, um pequeno vilarejo com comércio, confecções, transporte público e muitas casas que ainda preservam sua arquitetura histórica.  Neste ponto, inicia a estrada de asfalto que interliga o local a Lumiar, e ao percorrer a estrada nota-se o aumento de construções, principalmente próximas ao asfalto e novamente pequenas pastagens.

Depois de descer aproximadamente 1 km no asfalto, chega-se ao Poço Belo, um poço formado a partir do córrego Boa Esperança, com uma pequena faixa de terra onde as pessoas podem se alocar. O local é de fácil acesso e agradável, possui um estabelecimento comercial próximo, chamado Sítio Cachoeira Poço Belo, o que atrai muitos friburguenses e turistas nos dias de sol quente a curtirem um banho de rio. Devido ao crescimento de Boa Esperança, é recomendável avaliar o estado de limpeza das águas do poço, já que o despejo in natura de esgoto no córrego vem se tornando frequente na região. Próximo ao Poço Belo, encontra-se o Estádio Manoel Homem de Gouvêa, do time Boa Esperança Futebol Clube, um pequeno campo onde os moradores utilizam para diversão.

Imagem 5: Poço Belo em Boa Esperança

Percorreu-se mais 3 km até chegar a ponte onde há bifurcação de São Pedro da Serra e Boa Esperança. Ao longo deste percurso, é possível notar algumas construções antigas, pousadas, residências, comércios e sinalizações turísticas. Após mais 1 km de caminhada, chega-se a Praça de Lumiar, final do trajeto, e 5º distrito de Nova Friburgo, totalizando assim, aproximadamente 9,2 km de caminhada.

A Praça de Lumiar está a uma altitude de 655 m, e possui diversas construções antigas ainda preservadas, uma boa estrutura com bares, restaurantes, mercearias, lanchonetes, pousadas, lojas de artesanato e outros comércios, além do transporte público, o que facilitou e serviu como suporte para muitos participantes.

Imagem 6: Praça de Lumiar (Local de Chegada)

Confira abaixo mais imagens registradas durante o percurso da caminhada do Anda Friburgo.

Imagem 7: Solo com sinais de erosão

Imagem 8: Eucaliptos na base do morro. Percebe-se ainda um pequeno pasto que provavelmente é utilizado pelas residências próximas.

Imagem 9: Grande área de pastagem. Ao fundo nota-se uma área preservada.

Imagem 10: Mesmo com um pasto ao meio, é possível visualizar que no entorno a área ainda é bem preservada. Ao fundo, belíssimas montanhas compõe o cenário.

Imagem 11: Área próxima a Boa Esperança de Cima com atividade agrícola.

Imagem 12: Construção antiga em Boa Esperança, que segundo a pintura data de 1956. A casa fica ao lado do Poço Belo.

Imagem 13: Campo do Boa Esperança Futebol Clube – Estádio Manoel Homem de Gouvêa

quinta-feira, 8 de maio de 2014

EUA inauguram a maior usina solar do mundo

A maior planta solar do mundo começou a funcionar na última terça-feira (29). Localizada no Arizona, a usina é capaz de produzir 290 megawatts de energia. A eletricidade produzida lá será transmitida pelas redes para uso na Califórnia.

A empresa responsável pela estrutura é a NRG Energy, juntamente com a MidAmerican Solar. Além das duas empresas, o investimento conta com apoio financeiro governamental, a partir de programas que incentivam sistemas alternativos para a obtenção de energia.


Todo o montante produzido na planta de Agua Caliente, como foi apelidada, deve ser suficiente para abastecer até 230 mil residências. Essa energia será de grande valia para que a Califórnia atinja sua meta de ter 33% da eletricidade consumida no estado proveniente de fontes renováveis até 2020.

A planta de Agua Caliente será capaz de impedir, sozinha, que 324 mil toneladas de gás carbônico sejam despejadas na atmosfera anualmente. Isso seria o mesmo que tirar 70 mil carros da rua. Além disso, durante a fase de construção, 400 empregos foram criados.

“É emocionante ver esse projeto em total funcionamento e começamos a perceber os benefícios de redução das emissões com a energia limpa gerada em Agua Caliente”, anunciou o representante da MidAmerican Renewables, Richard Weech, em comunicado oficial.


Fonte: CicloVivo

segunda-feira, 5 de maio de 2014

ONU indica benefícios da redução no consumo de carne

Estudo encomendado pela Organização das Nações Unidas avalia qual seria o impacto da redução do consumo de carnes, ovos e derivados do leite na saúde humana e no meio ambiente. O resultado mostra que seria possível reduzir as emissões de gases de efeito estufa ligadas à alimentação em até 40% e as emissões de nitrogênio reativo em também 40%.

A pesquisa foi realizada por um grupo que conta com a participação de dez cientistas, em sua maioria holandeses, e se baseou nos hábitos de consumo de 27 países que formam a União Europeia. O estudo foi publicado na revista científica Science Direct e todos os detalhes estão disponíveis gratuitamente.

A intenção dos pesquisadores não é obrigar a população a aderir ao vegetarianismo. O objetivo é demonstrar que é possível substituir parte dos alimentos provenientes de animais por opções vegetais e ainda assim manter os nutrientes necessários em uma alimentação saudável, ao mesmo tempo em que se reduz a quantidade de gases poluentes liberadas na atmosfera.


Para a análise, os cientistas se basearam em uma redução de 25 a 50% no consumo atual de carnes, ovos e produtos lácteos na UE. Para que a redução no consumo de carne seja possível, a pesquisa indica a compensação feita pela ingestão de cereais, o que deve manter a energia da dieta. Além disso, a população deveria aumentar o consumo de frutas e verduras, que está abaixo da média na Europa.

De acordo com os pesquisadores, a ingestão de proteína, em consequência do consumo de carne, é superior ao recomendado no velho continente, chegando a ser 50% mais elevado que o necessário indicado pela Organização Mundial da Saúde. As mudanças, principalmente no consumo de carne vermelha e gordura saturada, reduz a ocorrência de doenças cardíacas, que são responsáveis por 3,8 milhões de mortes anuais, somente na UE. No entanto, o estudo explica que não é possível garantir que esses benefícios seriam suficientes para incentivar a mudança de hábitos na população.

Medidas governamentais ou econômicas por parte dos produtores e indústria poderiam incentivar os novos hábitos. O motivo para isso: a urgência na criação de soluções para reduzir o impacto ambiental e melhorar a saúde. O estudo sugere aumento no preço da carne e produtos lácteos ou a criação de impostos sobre os efeitos ambientais. Os cientistas ainda destacam o setor alimentício como área prioritária para que seja possível alcançar as metas de redução nas emissões de gases de efeito estufa na Europa.

Para ter mais detalhes sobre o estudo, clique aqui.


Fonte: CicloVivo

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Pesquisa do IBGE informa que 90% dos municípios têm órgão ambiental

A Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) 2013 divulgada hoje (30), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou que 90,0% dos municípios brasileiros dispunham de algum órgão para tratar do meio ambiente em 2013,  representando um aumento de 5,5 pontos percentuais em relação a 2009, período em que 84,5% das cidades dispunham de órgãos ambientais. Em relação a 2002, o índice foi 67,8% dos municípios com órgãos voltados exclusivamente para questões ambientais, no entanto, este crescimento chega 22,2 pontos percentuais.

Os percentuais mais elevados estão nas regiões Norte (98,%), Sul (95,%) e Centro-Oeste (92,3%); seguidos pelo Sudeste, onde 89% das cidades têm em 2013, órgãos para tratar do meio ambiente, e Nordeste (85,2%).


A pesquisa constatou, ainda, que em apenas três estados todos os municípios tinham em 2013 estrutura na área ambiental:  Acre, com 22 municípios; Amapá,com 16 e Espírito Santo, com 78.

Em termos relativos, a existência de estrutura administrativa na área de meio ambiente cresce à medida que se avança os municípios menos populosos: 82,3% com até 5 mil habitantes têm órgãos voltados para o meio ambiente, percentual que sobe para 97,4% entre aqueles com mais de 500 mil habitantes.

Quando a questão envolve municípios com iniciativas voltadas para a área ambiental, no entanto, a pesquisa do IBGE constatou que apenas 41% das cidades desenvolviam, em 2013, alguma iniciativa na área de consumo sustentável - como campanha, legislação ou parceira. A maior presença verifica-se nas regiões Sudeste (46% das cidades) e Sul (44,5%). Entre as cidades, destacam-se São Paulo, onde 63,1% das cidades tinham iniciativa voltadas para o desenvolvimento sustentável; e Ceará, com 58,7%. Na outra ponta, os menores percentuais foram verificados no Piauí (21%) e na Paraíba (24,2%).

Segundo o IBGE, o percentual de municípios que estão implementando iniciativas na área de consumo sustentável vem aumentando na medida em avança para maiores classes de tamanho da população a partir da faixa de 5 a 10 mil habitantes (31,8%), chegando a 76,9% nos municípios com mais de 500 mil habitantes.

Outra constatação da pesquisa é a de que 21,5% dos municípios em 2013, haviam iniciado o processo de elaboração da Agenda 21,  “que visa à elaboração de um programa de ação estratégico dirigido ao desenvolvimento sustentável local por meio de políticas públicas”.


A Munic traz os principais dados relativos à gestão e à estrutura dos municípios brasileiros a partir da coleta de informações sobre sete temas: perfil dos gestores municipais, recursos humanos, legislação e instrumentos de planejamento, saúde, meio ambiente, política de gênero  e gestão de risco, e resposta a desastres.

Fonte: Agência Brasil