quarta-feira, 27 de maio de 2015

Anda Friburgo - Circuito Ecoturismo e Arte - Rota do Mão de Luva - 03.05.2015

No dia 03 de maio de 2015 foi realizada mais uma caminhada no Circuito Ecoturismo e Arte - Rota do Mão de Luva, entre os distritos de São Pedro da Serra e Lumiar, no município de Nova Friburgo. O evento faz parte do projeto Anda Friburgo, uma realização da Empresa de Turismo Receptivo – ETR, que conta com o patrocínio e a participação de representantes do CECNA, de outras instituições e da sociedade. O Anda Friburgo está inserido no Anda Brasil, um projeto a nível nacional que tem como objetivo incentivar nos participantes e na comunidade o cuidado com a saúde física e promover o bem-estar através do contato com a natureza. Acesse www.andafriburgo.blogspot.com.br para mais informações e veja abaixo as fotos do evento. Aguardamos você na próxima!
















Anda Friburgo - Circuito Tiradentes Amparo - 21.04.2015

No dia 21 de abril de 2015 foi realizado mais um evento do Projeto Anda Friburgo, no Circuito Tiradentes – Amparo, no distrito de Amparo, localizado no município de Nova Friburgo, RJ. O Anda Friburgo está inserido dentro do Anda Brasil, um projeto a nível nacional que tem como objetivo incentivar nos participantes e na sociedade o cuidado com a saúde física e promover o bem-estar através do contato com a natureza. O Anda Friburgo é realizado pela Empresa de Turismo Receptivo – ETR, e conta com a participação de representantes do CECNA. Acesse www.andafriburgo.blogspot.com.br para mais informações e confira abaixo as imagens da caminhada. Aguardamos você na próxima!





















terça-feira, 19 de maio de 2015

Fundação divulga mapeamento inédito da Mata Atlântica do RJ

A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) lançaram na quinta-feira (14) dados inéditos sobre a situação da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito na abertura do Seminário do Viva a Mata – Encontro Nacional da Mata Atlântica, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A partir de uma nova metodologia, foi reduzida de 3 hectares para 1 hectare (ha) a área mínima identificada nas imagens, o que permitiu um raio-x mais preciso, que inclui fragmentos florestais em estágios iniciais de regeneração (vegetação natural). A análise revela que o estado do Rio tem hoje 30,7% (cerca de 1,3 milhão de hectares) de sua Mata Atlântica original – na capital carioca, este número é de 29,3% (34.803 hectares).
 
 
Realizado há mais de 25 anos pela Fundação SOS Mata Atlântica, o monitoramento dos remanescentes florestais (Mata) do bioma incluía apenas áreas mais preservadas, acima de 3hectares, capazes de manter a biodiversidade original. Com a nova metodologia, foi possível incluir áreas com vegetação de porte florestal que tenham sinais de alteração (bosqueamento, clareiras, etc.) ou que ainda estejam em estágios iniciais de regeneração. Isto permite que o mapeamento seja usado para análises de proteção da água e de políticas de criação de corredores e de recuperação da vegetação nativa.
 
No estado do Rio de Janeiro, esta nova classe de vegetação mapeada representa 435.530 hectares, ou 10% da Mata Atlântica original. Já os remanescentes florestais (Mata) respondem por 18,6% (814.563 ha) – o restante está dividido em mangues (0,3%), restinga (1,2%) e formações naturais não florestais (0,6%). “Em meio à crise da água que atravessamos, qualquer fragmento de floresta que garanta a proteção das nascentes e do fluxo hídrico é muito importante. Com imagens mais precisas, é possível perceber como ainda há áreas de preservação permanente sem proteção”, afirma Márcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica e coordenadora do Atlas.
 
Além da cidade do Rio de Janeiro, que possui 10,9% (12.892 ha) de vegetação natural, foram analisadas ainda as cidades de Parati, Silva Jardim e Varre e Sai. Com execução técnica da Arcplan, este estudo conta com o patrocínio do Bradesco Cartões.
 
Unidades de conservação
 
Com base em imagens geradas pelo sensor OLI a bordo do satélite Landsat 8, a pesquisa traz ainda uma análise sobre a situação de Unidades de Conservação (UCs) localizadas no Estado do Rio de Janeiro, que cobrem uma área aproximada de 1 milhão de hectares, ou cerca de 40% da superfície total do estado.
 
No âmbito federal, responsável por metade destas áreas protegidas, o Parque Nacional da Tijuca, que protege área de 3.950 hectares no maciço central da cidade do Rio de Janeiro, tem 17,7% (700 ha) de vegetação natural. Somados à área de Mata (3.133 ha), a UC tem 96,8% de área preservada, ou 3.833 ha.
 
Na esfera estadual, destacam-se o Parque Estadual da Pedra Branca e o Parque Estadual do Desengano, o PE da Pedra Branca possui 23,4% de vegetação natural (1.260 ha) e 72,9% de Mata (3.928 ha), em uma cobertura vegetal total de 96,3%, ou 5.188 ha. Já o Parque Estadual do Desengano, com 99% de sua área original preservada, possui 3.317 ha de vegetação natural (15,8%), sendo os 83,3% restantes (17.829 ha) cobertos por Mata.
 
Na esfera municipal, o principal destaque é o Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis, criado em 2009, que protege uma área de 4.397 ha, o maior da Mata Atlântica. Graças a um programa de apoio às UCs instituído pela Secretaria de Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, com apoio técnico às cidades, o parque mantém 85,2% de Mata, sendo 35,5% (1.563 ha) compostos por vegetação natural.
 
Este estudo permitirá avaliar a distribuição espacial das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) com mais precisão. No município de Silva Jardim, que possui 31.516 ha de Mata, foram identificados mais 12.461 hectares de vegetação natural. Somada a 371 ha de várzea, totalizou 38.803 hectares, ou seja, 47,3% do município. Vale destacar que Silva Jardim é o campeão brasileiro em número de RPPNs, atualmente com 22, e o estado do Rio de Janeiro é o terceiro lugar em número de RPPNs reconhecidas. “Considerando que grande parte do que resta de Mata Atlântica está em mãos de particulares, essa participação é fundamental para garantir a proteção da Mata Atlântica para as futuras gerações”, reforça Marcia Hirota.
 
Fonte: SOS Mata Atlântica

sábado, 9 de maio de 2015

Planos Municipais de Mata Atlântica

A Mata Atlântica é, atualmente, uma floresta inserida na realidade urbana. Ela foi o “ninho” para as maiores cidades do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Florianópolis. Vivem na Mata Atlântica quase 72% da população brasileira – mais de 145 milhões de habitantes em 3.429 municípios.


A influência da Mata Atlântica está nas ações mais básicas do dia a dia. A qualidade do ar e da água, a regulação do clima e a saúde do solo dependem diretamente dos remanescentes desta floresta, que também é fonte de recursos e matérias-primas essenciais à economia do país, para atividades como a agricultura, a pesca, o turismo, a indústria e a geração de energia.

A Mata Atlântica é também uma das florestas mais ricas em biodiversidade no mundo. Ao longo do país, ela mostra diferentes feições – incluindo desde as formações de florestas até ambientes associados, como restingas e manguezais – e é considerada um dos 34 hotspots mundiais – regiões do planeta de maior prioridade para a preservação. Essa floresta abriga cerca de 70% dos animais brasileiros ameaçados de extinção .

No entanto, a Mata perdeu quase toda a sua cobertura original ao longo da história do Brasil. Hoje, restam 8,5 % de remanescentes florestais acima de 100 hectares do que existia originalmente. Somados todos os fragmentos de floresta nativa acima de 3 hectares, temos atualmente 12,5%.

 O que são Planos Municipais de Mata Atlântica?

Conforme previsto em na Lei da Mata Atlântica (Lei nº 11.428/06, a Lei da Mata Atlântica), os municípios devem assumir sua parte na proteção dessa desse importante floresta bioma através dos instrumentos possíveis.

O principal deles é do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA), que reúne e normatiza os elementos necessários à proteção, conservação, recuperação e uso sustentável da Mata Atlântica. A produção elaboração e implementação do PMMA deverá ser efetivada em cada município que apresenta remanescentes desse Bioma (para saber se o seu município está inserido no domínio de Mata Atlântica conforme a Lei, consulte o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica).

Mario Mantovani explica que o plano traz benefícios para a gestão ambiental e o planejamento do município. “Quando o município faz o mapeamento das áreas verdes e indica como elas serão administradas – por exemplo, se vão virar um parque ou uma área de proteção ambiental – fica muito mais fácil conduzir processos como o de licenciamento de empreendimentos. Além disso, é uma legislação que coloca o município muito mais próximo do cidadão, porque também estamos falando em qualidade de vida”, destaca.

Vários resultados importantes para o Município podem derivar do PMMA, como a criação e/ou ampliação de áreas protegidas municipais, recuperação de áreas de risco, proteção aos mananciais de abastecimento, direcionamento ao licenciamento ambiental (contribuindo para a efetivação da Lei Complementar 140), obtenção de recursos de compensação, fortalecimento e ferramentas para a gestão e planejamento ambiental municipal, planejamento territorial, inclusive regularização ambiental das propriedades rurais contribuindo e direcionando a efetivação do Código Florestal atual (CAR e PRA).

Fonte: SOS Mata Atlântica