No dia 14 de junho de 2009 foi realizada a 10ª visita técnica do Projeto Diagnóstico de Campo Turístico-Ambiental de Nova Friburgo (DCTA-NF), realização do Centro de Estudos e Conservação da Natureza (CECNA) e Equipe de Turismo Receptivo de Nova Friburgo (ETR) com o apoio da Universidade Livre da Floresta Atlântica (UNIFLORA) e da Agenda 21 Local de Nova Friburgo. O trajeto percorrido, de 15,9 Km de extensão, foi entre as localidades de Santiago e Encontro dos Rios.
Essa visita técnica foi a mais extensa até aqui do DCTA-NF. Todo o percurso está inserido nos limites da Área de Proteção Ambiental Estadual de Macaé de Cima, administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente, INEA, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro.
Uma região extremamente bela foi percorrida, no entanto, a mesma já se encontra com uma utilização do solo considerável, devido principalmente às pastagens. Apesar disso não se pode considerar que a atividade pecuária seja intensa na região, pois as pastagens encontram-se vazias em sua maioria, e em algumas avistam-se poucas cabeças de gado. Muitas vezes as pastagens ocupam terrenos quase que inimagináveis para a prática pecuária, como pode ser exemplificado pela foto 10.
Em relação ao potencial ecoturístico, as manchas de floresta de grande porte possuem muitas trilhas propícias a caminhadas e os grandes rios que cortam a região, o Macaé e o Bonito, fornecem muitos pontos para banho. O relevo acidentado, próprio da Serra do Mar como um todo, descortina belíssimas paisagens que podem ser avistadas de vários mirantes naturais.
A ocupação urbana é mínima, sendo um pouco mais significativa em Rio Bonito de Baixo e em Toca da Onça, situação essa que resguarda rios e córregos da região da poluição por esgoto e efluentes diversos. O trânsito também é mínimo, devendo aumentar um pouco no verão em pontos mais procurados, como Toca da Onça.
Essa visita técnica foi a mais extensa até aqui do DCTA-NF. Todo o percurso está inserido nos limites da Área de Proteção Ambiental Estadual de Macaé de Cima, administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente, INEA, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro.
Uma região extremamente bela foi percorrida, no entanto, a mesma já se encontra com uma utilização do solo considerável, devido principalmente às pastagens. Apesar disso não se pode considerar que a atividade pecuária seja intensa na região, pois as pastagens encontram-se vazias em sua maioria, e em algumas avistam-se poucas cabeças de gado. Muitas vezes as pastagens ocupam terrenos quase que inimagináveis para a prática pecuária, como pode ser exemplificado pela foto 10.
Em relação ao potencial ecoturístico, as manchas de floresta de grande porte possuem muitas trilhas propícias a caminhadas e os grandes rios que cortam a região, o Macaé e o Bonito, fornecem muitos pontos para banho. O relevo acidentado, próprio da Serra do Mar como um todo, descortina belíssimas paisagens que podem ser avistadas de vários mirantes naturais.
A ocupação urbana é mínima, sendo um pouco mais significativa em Rio Bonito de Baixo e em Toca da Onça, situação essa que resguarda rios e córregos da região da poluição por esgoto e efluentes diversos. O trânsito também é mínimo, devendo aumentar um pouco no verão em pontos mais procurados, como Toca da Onça.
Mapa 1: Trajeto percorrido.
Mapa 2: Cobertura vegetal do município de Nova Friburgo. Nota-se que a região do trajeto percorrido possui uma utilização do solo mais intensa (as pastagens e a vegetação de menor porte encontram-se em tons mais claros) do que no restante da bacia.
Mapa 2: Cobertura vegetal do município de Nova Friburgo. Nota-se que a região do trajeto percorrido possui uma utilização do solo mais intensa (as pastagens e a vegetação de menor porte encontram-se em tons mais claros) do que no restante da bacia.
Mapa 3: Detalhes do trajeto (clique na imagem para ampliar)
Foto 2: Destaque para o capim-gordura na paisagem que, apesar do belo aspecto, configura-se numa praga por ser uma espécie exótica e dificultar a regeneração da vegetação nativa.
Foto 3: Um curioso morro em formato de vulcão.
Foto 4: Primeiro mirante do percurso, no Km 2,5.
Foto 5: Outro ângulo visto do Mirante 1.
Foto 6: Uma amostra da pequena atividade agrícola da região.
Foto 7: No primeiro trecho de descida, verifica-se na paisagem uma área de pastagem, obedecendo a “quase-que-regra” de ausência de gado.
Foto 8: Um de paisagem que demonstra uma utilização desordenada do solo, com áreas de pastagens em terrenos muito íngremes.
Foto 9: Outro exemplo de atividade agrícola, dispersa, com a utilização de fogo e em área de preservação permanente, configurando sua ilegalidade.
Foto 10: Mirante 3: Daí avista-se um belo trecho de mata em avançado estágio de regeneração, porém com um pequeno fragmento de pastagem que se destaca pela dificuldade de acesso e declividade do terreno.
Foto 11: No Km 7,2 inicia-se uma estrada-trilha alternativa ao caminho principal que liga Rio Bonito de Baixo à Toca da Onça. Certamente pouquíssimo conhecida, pois se encontra escondida e não conecta localidades significativas. Nesse trecho observa-se uma grande pastagem.
Foto 12: A estrada-trilha referida na foto anterior encontra o Rio Bonito, numa ponte no Km 9,5 do percurso. A partir daí a estrada particamente margeia o rio até Toca da Onça.
Foto 13: Apesar de não muito visível nessa foto, pode-se comprovar em campo que nesse trecho do percurso, a margem esquerda do Rio Bonito encontra-se melhor preservada do que a direita, devido à topografia mais acidentada, o que dificulta a ocupação e uso do solo, sobretudo pela atividade pecuária, a qual é predominante na região.
Foto 14: Aqui se vê uma área bem conservada, com grandes manchas em avançados estágios de regeneração, levando a crer que a fauna deve ser bastante diversificada.
Foto 15: No Km 11,5 chega-se à localidade de Toca da Onça, muito conhecida e procurada por turistas especialmente no verão. Segundo relatos o movimento aumentou bastante quando da conclusão do asfaltamento da RJ-142, conhecida como Estrada Serramar, a qual facilitou o acesso de quem vem do litoral.
Foto 16: Uma bela praia em Toca da Onça. Segundo locais, nos dia de sol do Verão, há uma grande quantidade de banhistas nesse local, o que nos leva à preocupação quanto aos impactos ambientais, como excesso de lixo e degradação da mata ciliar provocados por essa intensa visitação.
Foto 17: Aqui, no Km 12,1, começa a trilha vai até o local chamado Grota Funda, onde há bons pontos para banho no Rio Bonito. Essa trilha é um caminho alternativo para o Encontro dos Rios à estrada principal que liga esses dois pontos (Toca da Onça – Encontro dos Rios).
Foto 18: Alguns minutos depois do início da trilha para Grota Funda, chega-se a uma prainha num trecho extremamente calmo e muito propício ao banho do Rio Bonito.
Foto 19: Outro ângulo de visão da prainha, no Km 12,3 do percurso.
Foto 20: Aqui testemunha-se um interessante trecho de corredeiras em degraus do Rio Bonito.
Foto 21: Aspecto da trilha um pouco antes de chegar na Grota Funda, com algumas ocupações antrópicas.
Foto 22: Grota Funda, Km 14. Logo depois, seguindo pela denominada “Trilha do Gnomo”, passa-se pelo Poço Louise antes de chegar ao Encontro dos Rios.
Foto 23: Enfim, o Encontro dos Rios, finalizando o percurso de 15, 9 Km.
Foto 24: Algumas dezenas de metros a frente avista-se a antiga e conhecida Ponte dos Alemães.
Foto 3: Um curioso morro em formato de vulcão.
Foto 4: Primeiro mirante do percurso, no Km 2,5.
Foto 5: Outro ângulo visto do Mirante 1.
Foto 6: Uma amostra da pequena atividade agrícola da região.
Foto 7: No primeiro trecho de descida, verifica-se na paisagem uma área de pastagem, obedecendo a “quase-que-regra” de ausência de gado.
Foto 8: Um de paisagem que demonstra uma utilização desordenada do solo, com áreas de pastagens em terrenos muito íngremes.
Foto 9: Outro exemplo de atividade agrícola, dispersa, com a utilização de fogo e em área de preservação permanente, configurando sua ilegalidade.
Foto 10: Mirante 3: Daí avista-se um belo trecho de mata em avançado estágio de regeneração, porém com um pequeno fragmento de pastagem que se destaca pela dificuldade de acesso e declividade do terreno.
Foto 11: No Km 7,2 inicia-se uma estrada-trilha alternativa ao caminho principal que liga Rio Bonito de Baixo à Toca da Onça. Certamente pouquíssimo conhecida, pois se encontra escondida e não conecta localidades significativas. Nesse trecho observa-se uma grande pastagem.
Foto 12: A estrada-trilha referida na foto anterior encontra o Rio Bonito, numa ponte no Km 9,5 do percurso. A partir daí a estrada particamente margeia o rio até Toca da Onça.
Foto 13: Apesar de não muito visível nessa foto, pode-se comprovar em campo que nesse trecho do percurso, a margem esquerda do Rio Bonito encontra-se melhor preservada do que a direita, devido à topografia mais acidentada, o que dificulta a ocupação e uso do solo, sobretudo pela atividade pecuária, a qual é predominante na região.
Foto 14: Aqui se vê uma área bem conservada, com grandes manchas em avançados estágios de regeneração, levando a crer que a fauna deve ser bastante diversificada.
Foto 15: No Km 11,5 chega-se à localidade de Toca da Onça, muito conhecida e procurada por turistas especialmente no verão. Segundo relatos o movimento aumentou bastante quando da conclusão do asfaltamento da RJ-142, conhecida como Estrada Serramar, a qual facilitou o acesso de quem vem do litoral.
Foto 16: Uma bela praia em Toca da Onça. Segundo locais, nos dia de sol do Verão, há uma grande quantidade de banhistas nesse local, o que nos leva à preocupação quanto aos impactos ambientais, como excesso de lixo e degradação da mata ciliar provocados por essa intensa visitação.
Foto 17: Aqui, no Km 12,1, começa a trilha vai até o local chamado Grota Funda, onde há bons pontos para banho no Rio Bonito. Essa trilha é um caminho alternativo para o Encontro dos Rios à estrada principal que liga esses dois pontos (Toca da Onça – Encontro dos Rios).
Foto 18: Alguns minutos depois do início da trilha para Grota Funda, chega-se a uma prainha num trecho extremamente calmo e muito propício ao banho do Rio Bonito.
Foto 19: Outro ângulo de visão da prainha, no Km 12,3 do percurso.
Foto 20: Aqui testemunha-se um interessante trecho de corredeiras em degraus do Rio Bonito.
Foto 21: Aspecto da trilha um pouco antes de chegar na Grota Funda, com algumas ocupações antrópicas.
Foto 22: Grota Funda, Km 14. Logo depois, seguindo pela denominada “Trilha do Gnomo”, passa-se pelo Poço Louise antes de chegar ao Encontro dos Rios.
Foto 23: Enfim, o Encontro dos Rios, finalizando o percurso de 15, 9 Km.
Foto 24: Algumas dezenas de metros a frente avista-se a antiga e conhecida Ponte dos Alemães.
Um comentário:
Muito bom. Caminhada nota 10. Estamos juntos!
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