sábado, 9 de janeiro de 2010

INEA começa a mapear áreas de risco na Ilha Grande

05/ 01/ 2010

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão executivo da Secretaria de Estado do Ambiente, dará início nesta quarta-feira (06/01) a uma operação para mapear todas as áreas de risco em Ilha Grande. As vistorias serão realizadas pela Coordenadoria Geral de Fiscalização do Inea com apoio da Superintendência Regional da Baía da Ilha Grande e têm como objetivo principal identificar e caracterizar os locais que oferecem riscos de deslizamentos.

Técnicos do Instituto estiveram em Angra dos Reis no último fim de semana e concluíram que 23 áreas sofreram deslizamentos. Esses locais serão fiscalizados por cerca de trinta agentes entre técnicos, fiscais e bombeiros divididos em seis equipes, que permanecerão na ilha até a próxima sexta-feira. Para o trabalho serão utilizadas quatro lanchas, que foram cedidas pelo Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado do Rio de Janeiro e pela Empresa de Praticagem do Estado do Rio de Janeiro (Rio Pilot).

O Coordenador Geral de Fiscalização do Inea, Carlos Fontelles, afirma que a operação é muito importante para o desenvolvimento futuro da região, uma vez que o mapeamento também terá caráter preventivo e poderá ser utilizado para evitar novas ocorrências em áreas já afetadas.

- A COFIS vai levantar, a partir dos aspectos ambientais, todos os pontos que possam oferecer riscos para a região. É um trabalho de prevenção contra possíveis deslizamentos de terra – explica Fontelles.

Os estabelecimentos ou residências que estiverem em locais de risco serão notificados e terão 30 dias para apresentar a documentação que autoriza ocupação do solo e construção na área da ilha, quase completamente inserida em áreas de conservação ambiental. Os agentes também conscientizarão a população sobre a instabilidade do terreno, ainda mais fragilizado pelas últimas ocorrências.

Uma das equipes será designada exclusivamente para localizar possíveis irregularidades na captação e abastecimento de água da região, uma vez que a falta de controle da atividade pode contribuir para deslizamentos de terra.

Fonte: WWW.inea.rj.gov.br

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